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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A MULHER NA HISTÓRIA SUL-MATO-GROSSENSE

A MULHER NA HISTÓRIA SUL-MATO-GROSSENSE

Tendo como tema o título deste artigo, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, realizou o seu 8º Seminário de Desenvolvimento Institucional, nos dia 5 e 6 últimos. Foram momentos vividos com muita emoção e alegria.
Quando a Vera Tylde de Castro Pinto, diretora executiva do Instituto, propôs o tema, de imediato percebemos as dificuldades que teríamos para escolher as pessoas que seriam homenageadas tantas e significativas são e foram as mulheres que fizeram a diferença em nosso estado.
A realização teve como objetivo iniciar o resgate da participação da mulher na nossa história, que sempre foi muito rica e poucas vezes reconhecida. Assim, no programa constavam palestras, depoimentos e uma homenagem à professora Maria da Glória Sá Rosa, um dos grandes ícones da nossa cultura.
O seminário começou com uma apresentação artística do Centro de Arte Viva, iniciando pelo hino de Mato Grosso do Sul, interpretado pela soprano lírica Clarice Maciel, mulher das mais destacadas em nossa cultura, tendo inclusive, cantado a Ave Maria para o papa João Paulo II, em visita ao Vaticano em 2008. A seguir, Clarice homenageou Chiquinha Gonzaga, mulher símbolo da história nacional pela sua participação nas artes no fim do século 19 e começo do século 20, interpretando de sua autoria, Lua Branca. Chiquinha Gonzaga foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Foi também participante ativa pela libertação dos escravos e pela proclamação da República. A apresentação musical teve como tecladista o maestro Nillo Cunha que também regeu o Coral Arte Viva.
A palestra do presidente do Instituto professor Hildebrando Campestrini versou sobre a atuação histórica da mulher em Mato Grosso do Sul. O escritor e associado do Instituto, Samuel Xavier Medeiros homenageou a mulher do século XIX na pessoa de Senhorinha Barbosa, mulher histórica da Guerra da Tríplice Aliança que foi também mulher do Guia Lopes da Laguna. O professor Paulo Cabral, também associado efetivo, discorreu sobre a vida e a obra educacional de Oliva Enciso, educadora emérita, criadora da Sociedade Miguel Couto dos Amigos do Estudante, do Ginásio Barão do Rio Branco, foi também a primeira vereadora de Campo Grande e primeira deputada do estado de Mato Grosso.
No dia seguinte constavam na programação o depoimento de três mulheres de destaque em suas atividades. Assim, Moreli Teixeira Arantes deu o seu testemunho e trabalho como produtora rural. A empresária Irany Caovilla, sobre a mulher no comércio e serviços e Márcia Raquel Rolón, vice-prefeita de Corumbá e presidente da Fundação de Cultura daquela cidade, falou sobre a mulher no terceiro setor. Todas elas foram generosas nas suas falas homenageando também mulheres na área de atividade de cada uma.
O professor Américo Calheiros, presidente da Fundação de Cultura do estado, falou sobre arte e cultura, abrangendo a atuação de diversas mulheres daqui que se destacaram, como Lídia Baís, Conceição Ferreira, Conceição dos Bugres e Glauce Rocha. Sobre esta artista nascida em Campo Grande e que teve grande expressão nacional no teatro, no cinema e na televisão, discorreu sobre a sua importância não só na sua ação profissional, mas também como defensora dos direitos da mulher, que foi sempre muito corajosa, nunca se deixou intimidar principalmente nos anos de chumbo do período da ditadura militar. Lembrou também da escritora e poetisa Raquel Naveira, campo-grandense e que hoje brilha no cenário paulistano. Terminou fazendo uma apoteose sobre a professora Maria da Glória Sá Rosa que recebeu o título de associada emérita do Instituto.
A entrega do título para a professora Maria da Glória foi feita pelo também associado emérito, Francisco Leal de Queiróz, que foi passageiro de bonde junto com ela nos idos de 1949, quando ambos eram estudantes no Rio de Janeiro. O doutor Leal, em seu improviso, demonstrou com muita propriedade porque é considerado um dos maiores oradores do nosso estado.
Foi um evento de gala.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Avental de Mestre Maçom - COMAB

Avental de Mestre Maçom REAA M.’.B.’. Vermelho – COMAB (modelo 2)
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Soberano Grão-Mestre de Honra Ir\ Bejamin Barbosa, visita a ARLS Arca da Aliança nº 2489.

Na sexta-feira dia 05.07.13 a ARLS Arca da Aliança 2489, recebeu a visita do Soberano Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Mato Grosso do Sul, Ir\ Benjamim Barbosa.
A convite do Ilustre Venerável Mestre Ir\ Eduardo Lecey o Soberano Grão Mestre de Honra Ir\ Benjamim Barbosa, sentou a sua esquerda junto ao trono de Salomão.
Autoridades maçônicas presentes na sessão: Poderoso Ir.´. Paulo Cantarutti (presidente do Tribunal de Contas Maçônica do GOBRS), Poderosos Conselheiros do Tribunal de Contas do GOB-RS  Ir\ Marco Aronne e Carlos Zanchi. Poderoso Ir\ Delcio Pereira (Deputado Federal pela ARLS Arca da Aliança 2489), Poderoso Ir\Paulo Jarbas Amorim Carvalho (Deputado Federal ARLS Vila Setembrina 4041), Venerável Ir\ Evandro Lecey (Deputado Estadual ARLS Vila Setembrina 4041), Venerável Ir\ Paulo Roberto Aguiar Abreu (Deputado Estadual ARLS Filhos de Hiram IV e ARLS Justiça e Perfeição 1178), Ex veneráveis Mestres da ARLS Arca da Aliança 2489 IIr\ Jair Oliveira da Rosa e Ernesto Lecey)., Ex Venerável Mestre Ir.´. Manoel Laquito Barbisan Leães (ARLS Irai Silveira 4222), representantes das lojas Walter Castelani 36  (Oriente de Dourados), 7 de Setembro 30 (Oriente de Dourados-MS), Alma Farrapa, Themis (GLMERGS –CMSB) e Acrópole (GORGS - COMAB).
Na ordem do dia o Soberano Ir\ Benjamim Barbosa, foi agraciado com o diploma e titulo de membro  de honra da ARLS Arca da Aliança 2489, recebeu de presente da Loja a tradicional caneca, chaveiro da Loja modelo anterior e o recém-lançado para a gestão 2013/2014.
No uso da palavra o Ir\ Benjamin Barbosa falou a respeito da implantação do Rito Brasileiro no Mato Grosso do Sul, foi o primeiro Grão Mestre eleito do interior do estado, que ocupou este cargo por dois mandatos e agora esta Grão Mestre Adjunto do GOMS.
Falou da sua amizade para com a Familia Lecey, lembrou-se da primeira visita feita a uma loja do Rito Brasileiro “ARLS União da Ilha 3372” no ano de 2004 ocasião que conheceu o atual Grão Mestre Estadual do GOBSC Ir.´. Wagner Sandoval Barbosa, depois da Fundação da ARLS 7 de Setembro 30.
Presenteio a Loja com a Bandeira do Oriente de Dourados, comentou que estava acompanhado do Ir\ William.
O Ir\ Benjamin Barbosa veio exclusivamente do Mato Grosso do Sul, para visitar a ARLS Arca da Aliança 2489.
Esta é a primeira vez que a Loja Arca da Aliança 2489 recebe um Grão Mestre numa sessão ordinária, principalmente oriunda de outro estado da federação.




Avental de Vigilantes Luxo R$ 70,00 com bolso traseiro

Punho bordado R$ 42,00


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Paraguai
O Ven.Mest. Ir. Silvio Ayala Sanabria, da Loja Perfecta Armonia nº 10, do Oriente de Concepcion, recebeu uma grande comitiva de IIr. Grão-Mestre  Euclides Acevedo, Grão-Mestre Adjunto Cesar Núñz, 1º G. Vig. Ronaldo González, Past-Master Fabio Cabañas, do Brasil, Ex Comandante Geral da Policia Militar do MS Ortiz Geraldo Ortiz , acompanhando de uma grande delegação, entre eles Bruno Carrapateira, Coronel Avelar, Ademir Batista de Oliveira Diretor da Revista Consciência.





Gestão XXXVII  da Bethel Laços do Oriente  01

Em Rondonópolis – MT aconteceu à instalação da nova Honorável do Bethel Laços de Oriente nº 01; Sobrinha Rainha Giovana Dalberto; como 1º Princesa Sobrinha Ana Carolina Alves e 2 º Princesa a Sobrinha Maria Paula Ferrari. Receberam uma grande comitiva neste momento mais sublime para as Filhas de Jó, que com dedicação e zelo iram saber contar  com a colaboração do Tio Guardião Associado Marlus Carvalho nesta jornada.
Estavam presentes  dentre os  visitantes os Irmãos Ademir Batista da Revista Consciência e César Paiva ambos de Campo Grande MS.
Arilza Vieira e Cícero Berlarmino fundadores e Guardiões do Bethel estavam prestigiando com orgulho  esta  festa maravilhosa onde plantou-se uma pequena semente que hoje se espalha por vários lugares no estado de MT.
















Campo Grande
Loja XV de Novembro comemorou 25 anos de existência, no Templo nobre da Grande Loja, o Ven\ Mestr\ Augusto Carlos Rocha, recebeu o Grão-Mestre Jordão Abreu da Silva Junior e um grande numero de convidados e nesta oportunidade homenageou vários fundadores desta Oficina.




Nos dias 21 a 24 de novembro a Cidade do Natal abriu as portas para a Festa das Nações Maçônicas, com 18 barracas que funcionaram das 18h às 23h, com comida típica das regiões do Brasil e também de países que têm forte influência na culinária regional, e muitas apresentações artísticas e culturais. Estima-se um publico de 5.000 pessoas nos dias 22 e 23 de novembro.
No domingo às 20hs houve entrega de premiação as equipes vencedores do Torneio Integração de Futebol, realizado pela FUNESP.
Toda a renda arrecada foi destinada para 15 instituições que assistenciais de Campo Grande. A abertura contou com diversas autoridades maçônicas e não maçônicas. O Pastor Marcos Ricci abençoou o evento. E no encerramento, a comissão organizadora em nome do Grande Oriente do Brasil - Mato Grosso do Sul (GOB-MS), Grande Oriente do Estado de Mato Grosso do Sul (GOMS) e Grande Loja Maçonica de Mato Grosso do Sul (GLEMS), agradeceram a todas as Lojas participantes, aos patrocinadores, as entidades assistidas e ao Prefeito Municipal de Campo Grande, Dr. Alcides Bernal, o apoio e parceria no evento.

Revista Consciência


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Texto de Fernando Pessoa sobre a Maçônaria!

Este é um trecho do artigo que Fernando Pessoa publicou no Diário de Lisboa, no 4.388 de 4 de fevereiro de 1935, contra o projeto de lei, do deputado José Cabral, proibindo o funcionamento das associações secretas, sejam quais forem os seus fins e organização.
A Maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano – isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita, portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época reage, quanto à atitude social, diferentemente.
Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçônico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria – como, aliás, qualquer instituição humana, secreta ou não – apresenta diferentes aspectos, conforme a mentalidade de Maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa.
Neste terceiro ponto de vista, toda a Maçonaria gira, porém, em torno de uma só idéia – a "tolerância"; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a Maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama "doutrina maçônica" são opiniões individuais de Maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano. São divertidíssimas: vão desde o panteísmo naturalista de Oswald Wirth até ao misticismo cristão de Arthur Edward Waite, ambos tentando converter em doutrina o espírito da Ordem. As suas afirmações, porém, são simplesmente suas; a Maçonaria nada tem com elas. Ora o primeiro erro dos Antimaçons consiste em tentar definir o espírito maçônico em geral pelas afirmações de Maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má fé.
O segundo erro dos Antimaçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a Maçonaria como afetam toda a gente. A sua ação social varia, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, onde houver mais que uma, em virtude de divergências doutrinárias – as que provocaram a formação dessas Obediências distintas, pois, a haver entre elas acordo em tudo, estariam unidas. Segue daqui que nenhum ato político ocasional de nenhuma Obediência pode ser levado à conta da Maçonaria em geral, ou até dessa Obediência particular, pois pode provir, como em geral provém, de circunstâncias políticas de momento, que a Maçonaria não criou.
Resulta de tudo isto que todas as campanhas antimaçônicas – baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente – estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da Maçonaria. Por esse critério – o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais – que haveria neste mundo senão abominação? Quer o Sr. José Cabral que se avaliem os papas por Rodrigo Bórgia, assassino e incestuoso? Quer que se considere a Igreja de Roma perfeitamente definida em seu íntimo espírito pelas torturas dos Inquisidores (provenientes de um uso profano do tempo) ou pelos massacres dos albigenses e dos piemonteses? E contudo com muito mais razão se o poderia fazer, pois essas crueldades foram feitas com ordem ou com consentimento dos papas, obrigando assim, espiritualmente, a Igreja inteira.
Sejamos, ao menos, justos. Se debitamos à Maçonaria em geral todos aqueles casos particulares, ponhamos-lhe a crédito, em contrapartida, os benefícios que dela temos recebido em iguais condições. Beijem-lhe os jesuítas as mãos, por lhes ter sido dado acolhimento e liberdade na Prússia, no século dezoito – quando expulsos de toda a parte, os repudiava o próprio Papa – pelo Maçom Frederico II. Agradeçamos-lhe a vitória de Waterloo, pois que Wellinton e Blucher eram ambos Maçons. Sejamos-lhe gratos por ter sido ela quem criou a base onde veio a assentar a futura vitória dos Aliados – a "Entente Cordiale", obra do Maçom Eduardo VII. Nem esqueçamos, finalmente, que devemos à Maçonaria a maior obra da literatura moderna – o "Fausto" do Maçom Goeth.
Acabei de vez. Deixe o Sr. José Cabral a Maçonaria aos Maçons e aos que, embora o não sejam, viram, ainda que noutro Templo, a mesma Luz. Deixe a Antimaçonaria àqueles Antimaçons que são os legítimos descendentes intelectuais do célebre pregador que descobriu que Herodes e Pilatos eram Vigilantes de uma Loja de Jerusalém.

Fernando Pessoa